sexta-feira, 3 de maio de 2013

Visita aos museus: uma oportunidade para o enriquecimento cultural



Acordei na linda manhã de sábado do dia 20 de Abril de 2013, olhei pela janela e pensei: “hoje vai fazer um dia lindo de Sol”. Então,  levantei e tomei o meu café com o meu dedicado marido e esperamos a minha amiga Andréa chegar para irmos juntos ao tão esperado passeio.
O combinado em sala de aula foi para nos encontrarmos no campus Don Idílio. Chegando lá, a primeira pessoa que vi foi a professora Rosana com o seu lindo modelito. Cumprimentei a todos que estavam ali, esperamos um pouquinho e entrei na universidade para tomar um cafezinho.
Chegada a hora, entramos no ônibus e sentei na poltrona 21 e a minha amiga Andréa na 22. Enquanto isso, minhas colegas foram se acabando de rir. O motorista, por sinal muito simpático, deu a partida e seguimos rumo a São Paulo. Percebi que as meninas estavam animadas, todas muito sorridentes.
Passando por Cubatão, nossa companheira de sala Edna, moradora da cidade, com sua generosidade, passou informações sobre a Represa Billings. A Egler com sua elegância se levantou e começou a fazer perguntas.
Enfim, chegamos ao Museu da Língua Portuguesa. Deslumbrada, não sabia o que pensar, quanta informação! Parei e pensei: "quero absorver todas informações que os meus olhos e ouvidos conseguirem". Entramos em uma sala escura, aguardamos um pouco, até todos se acomodarem. Em uma tela enorme, começou um vídeo de 10 minutos com informações sobre a origem da língua. Fomos convidados para outra sala enorme, onde ficamos sentados assistindo a vários efeitos de luzes com poemas, trechos de narrativas, narrados por cantores e atores famosos. Pensei que já tivesse acabado a apresentação quando olhei para o chão e me deparei com alguns versos e frases escritas pelo chão, que forma inteligente de se usar a tecnologia!
Saindo deste ambiente, fomos para a sala de exposição com toda a história da Língua Portuguesa até os tempos de hoje. Peguei a minha máquina e comecei a tirar fotos de alguma exposições que ali estavam como artesanatos, roupas, passaportes, etc. Muito interessante.
Foi tão gostoso que quando percebemos já estava na hora de irmos ao Shopping D para almoçar. Que maravilha! Fui para o ônibus com a minha querida amiga Andréa. Passamos em frente à Pinacoteca e lá estava eu tirando mais fotos. Que vontade de ir até lá para matar a minha curiosidade, mas infelizmente não tínhamos tempo para isso. Chegando ao Shopping D, perguntei para a Andréa: “Você vai almoçar ou comer porcaria?” Ela me olhou e falou: “Eu vou almoçar”. E eu em meus pensamentos pedindo a Deus para ela falar “vamos comer porcaria”...
Fomos para a fila e fizemos o nosso pedido, almoçamos e fomos dar uma volta, comprar umas coisinhas. Andando pelos corredores do Shopping D, vimos umas barraquinhas de brinquedos artesanais da minha época. Nossa! Que emoção! Minha mente voltou a uns 27 anos atrás e, é claro, que tirei fotos para mostrar ao meu filho.
Chegou a tão esperada hora para irmos ao Museu Paulista. Chegando lá, vimos logo um jardim enorme e belíssimo. Entramos no museu e já tivemos as informações de que não poderíamos tirar fotos. Caramba, que chato! Para não perder tempo, fui olhando tudo, entrei em várias salas, em uma delas demorei um pouco. Fiquei extasiada, havia fotos dos escravos da época e também amostras reais de grilhões, os quais eram usados para prendê-los.
Ao olhar as fotos, pude sentir o sofrimento e a humilhação daqueles seres humanos sem direito algum, presos e condenados sem terem feito nada para uma atitude tão absurda. Quanta tristeza! Fiquei mal e me retirei daquela sala.
Encontrei com a minha amiga e algumas meninas do curso e fomos tirar umas fotos no lindo jardim. Chegou a hora de irmos embora, esperamos um pouquinho no ônibus, sempre há os atrasadinhos, graças a Deus, todos bem. Cheguei em casa feliz e cansada, mas muito satisfeita, quero deixar aqui o meu muito obrigada a todos.


Angela Malaquias - 3º semestre 2013/1

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