domingo, 12 de maio de 2013

Visita aos museus: conhecendo história e cultura

 

Saída dia 20 de abril de 2013, às oito e meia da manhã, atrás na Universidade Católica de Santos, campus Don Idílio. Chegada às dez horas e vinte minutos no Museu da Língua Portuguesa, um ambiente acolhedor e maravilhoso. Por segundos, senti-me em estado de nirvana, ou seja, como dizem os hindus, em total estado de concentração profunda. Aquelas vozes firmes e contundentes de atores, poetas, cantores brasileiros renomados que declamavam poemas de melodias encantadoras e trechos de obras literárias, entre estrelas de vogais e consoantes projetadas pelo teto e paredes. Aquelas palavras...“Quem não vê bem uma palavra Não pode ver bem uma alma” (Fernando Pessoa) com a voz de Fernanda Montenegro. Ali é um ambiente não de minutos e sim de horas que nos leva a refletir sobre esse momento enriquecedor para o nosso conhecimento como estudante. 
Saída para almoço no Shopping D, em seguida chegamos ao Museu Paulista. 
Entrada linda, tanto parte externa, quanto interna. Escadaria toda de mármore. Ao subi-la, várias estátuas, uma delas de Manoel Borba Gato. Porto Feliz 1721. 

Numa sala ampla um enorme quadro de D. Leopoldina e suas filhas. Todas com cabelos louros e cacheados, vestidos longos, de acordo com a época. Interessante: mãe com filha no colo, outra filha segurando um cachorro, outra criança segurando bicho de pelúcia, outra, ainda, com irmã no colo que segurava uma boneca. Qual o motivo de todas terem algo em seus braços? D. Leopoldina de Habsburgo com seus filhos, 1921. Pintor italiano Domenico Failutti (1872-1923), óleo sobre tela. 
Os modelo de cofres, século XVIII, todo de ferro doado por Eduardo Haddad. A carruagem, século XIX, proprietário desconhecido. Um objeto diferente, cadeira de chifres, espaldar e assento de couro lavrado RG 3250. Quem foi o responsável pela obra? Não informado. Algumas peças do século XVIII, relógio oratório, inspirado na arquitetura dos campanários das igrejas góticas Medievais. Outra peça século XIX, 1847, madeira com marchetaria, fabricação inglesa, marca Step Rimbault.

Sino século XIX que fez parte da antiga Igreja Colônia Militar, cidade Itapura, 1852, para reforço e segurança da fronteira com o Paraguai.
Uma parte do museu chamou minha atenção e me sensibilizou bastante. Classificados de jornais do século XVIII: precisa- se de Ama de leite, compra-se escravos. Próximos estavam objetos de prazer para os senhores e tortura para os negros, correntes, entre outros. Na época, somente os negros iam para o tronco e eram açoitados. Alguns até a morte, não tinham direito a uma vida digna de um ser humano.
Esse retrato de uma época distante, fez-me refletir que, em pleno século XXI, a liberdade ainda está escassa nas escolas, ruas, trabalho, até mesmo em nossas casas. Será que a escravidão acabou de verdade?
Em suma, essa viagem investigativa nos judou a compreender o passado e o presente da nossa história e cutura.

Izildinha de Oliveira Santos - 3º semestre 203/1

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