terça-feira, 23 de abril de 2013

Ser professora na Educação Infantil é muito gratificante


Minha experiência na Educação Infantil foi muito gratificante, no entanto, a princípio, nada fácil.
Entrei com a visão de que, como auxiliar de creche, apenas cuidaria dos afazeres do cotidiano das crianças. Grande foi meu engano. Ao entrar na sala de aula, depararei-me com quinze crianças. Que susto! Não somente porque não sabia por onde começar, mas existia um tal de planejamento pedagógico a fazer. O que era? Como fazer? O quê fazer? Quando fazer? Uma vez que havia quinze crianças para eu cuidar.
Não havia professora no Maternal, e agora? Então comecei a entender que eu era a “professora”, mesmo sem formação. Percebi que ali começava minha jornada rumo ao conhecimento, dedicação e, acima de tudo, comprometimento, pois aquelas crianças miúdas que estavam sob minha responsabilidade sem saberem para que, não estavam ali somente para serem cuidadas e amadas.
Que responsabilidade! Uma vez que é na Educação Infantil que a criança recebe a base para o conhecimento de toda sua vida. Hoje, na universidade, compreendo que é nessa fase que a criança desenvolve suas capacidades físicas, cognitvas e afetivas. Antes de cursar Pedagogia, sabia disso instintivamente, porque sou mãe.
Por onde começar? Comecei a observar e conversar com cada uma das crianças, e, com cada uma delas, fui aprendendo o que fazer, como fazer, quando fazer.

Aprendi, ainda, que para estar ali teria que aflorar a criança que existia dentro de mim e que estava guardada há muito tempo. Com meus aluninhos voltei a ser quase uma criança, pulava, brincava, dançava, dava risada dos gestos mais inocentes que cada um ali fazia. Lógico que tudo tinha o planejamento, e o porquê.
Posso dizer que aprendi bastante nesse início de quase “professora” na Educação Infantil. Hoje, afastada dessa fase, sinto falta daquela energia revigorante que só as crianças têm.

No entanto, o que me conforta é saber que estou cursando Pedagogia e que, num futuro próximo, tornar-me-ei PROFESSORA na Educação Infantil, mas bem diferente daquela que tomou um susto quando entrou numa sala de aula pela primeira vez. Muito mais experiente, com conhecimento, dedicação e comprometimento dobrado, pois hoje, ao entrar numa sala de aula, sei exatamente meu papel: “Ser Professora na Educação Infantil”.

Alessandra Pontes - 3º semestre 2013/1

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