segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nossa visita aos museus


Dia 20 de abril, os alunos do Curso de Pedagogia (Parfor) e do Curso de Letras foram visitar os museus: Língua Portuguesa e  Paulista. Saímos por volta das 8h30min., com horário previsto de chegada às 10h, em São Paulo.
Chegamos ao Museu da Língua Portuguesa, a entrada foi gratuita por ser sábado. Ao entrarmos, subimos em um elevador com um ascensorista que nos informou que íamos ter uma sessão de vídeo, os celulares deveriam ser desligados e as máquinas fotográficas sem o flash.
Depois, adentramos a uma sala mais abaixo, onde projetavam frases, poemas, trechos de obras literárias e imagens diversas. Esses textos  foram narrados por vários cantores, poetas e atores  consagrados. A nossa Língua Portuguesa Brasileira e a mistura de línguas, tudo se passava nas paredes daquela sala, e nós fazíamos parte daquele universo. Cantores como Arnaldo Antunes, Maria Bethânia, escritores como Jorge Amado e outros, nesse universo mágico das palavras.
Durante a visita, pude perceber que havia grupos de pessoas de outro país, pois falavam inglês e com eles um monitor que servia de guia e intérprete.
Havia vários monitores de LCD, os quais continham palavras escritas com a sua origem, mudança e diversos significados. Painéis que cobriam as paredes de fora a fora com imagem, sons, tudo relacionado com a nossa Língua Portuguesa. Mesa com painel de LCD, no qual você poderia unir ou separar letras, formando outras. Superinteressante, não me lembro a palavra que separei, mas ao unir com outra formou “CLONAGEM”. No mesmo instante, apareceu a imagem da novela o clone, a ovelha Dole, a primeira ovelha clonada, e o significado da palavra, foi muito interessante. Seria mais interessante, ainda, se tivéssemos esse recurso nas escolas, pois as crianças iriam interagir e aprender bastante. 
Depois fomos ao Shopping D para almoçar e conhecer o lugar. Alguns alunos passearam pelo shopping, outros ficaram descansando, sentados na praça de alimentação. Eu, por curiosidade, olhei umas lojas e me assustei com os valores das mercadorias, mas voltando ao museu... 
Fomos ao Museu Paulista. Lá fiquei decepcionada, vou explicar porque. Sempre que eu ouvia falar desse museu, tinha uma vontade enorme de conhecê-lo. As pessoas que eu conhecia que já tinham ido visitá-lo falavam das maravilhas, de objetos de artes da nossa cultura como trajes, móveis, quadros e outros tesouros.
A segurança no interior do museu era bem reforçada. Não podíamos tirar fotos, nem filmar nada no interior. Havia muitas salas fechadas, por motivo de preservação ou manutenção. No entanto, o que eu queria ver eram as roupas da época do Império. Quando fui me enformar sobre os vestuários, disseram-me que só havia dois vestidos e não estavam em exposição por serem peças únicas.
Vimos o famoso quadro do grito do Ipiranga, do consagrado pintor Pedro Américo, no qual o próprio pintor se retrata na cena, segurando um guarda-chuva. Para falar a verdade, se não tivesse sido informada sobre esse detalhe não o notaria. 
Uma da salas em exposição que me trouxe uma tristeza foi a das crianças do Império, sempre com um olhar triste. A outra foi a sala dos escravos, onde havia os grilhões que eram colocados nas mãos, pés e pescoços, feitos de ferro. Deveriam ser muito pesados e, por ter descendentes escravos, fiquei pensando o que meu bisavô passou... Não quero mais lembrar.
No entanto, ao sair do museu, deparei-me com um lindo jardim! Uma verdadeira obra de arte ao ar livre que, só de ter ficado por tão pouco tempo naquele jardim, valeu a viagem. O cansaço e tudo de ruim se apagou, naquele breve passeio no jardim.

Rosa Maria de Deus - 3º semestre 2013/1

Ps: Quando relatei sobre a atitude rigorosa dos seguranças do museu, a professora Thais me explicou que muitos objetos são furtados de vários museu. Então, deve ser por isso tanta segurança. Como pode haver pessoas desse tipo!

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