quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eu escritora


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnywALNkOHLPFLrIhLJp6SAbUmfopA-q8WyNNSJ3-AVFd2C33e-HavJKlO0XbRnQApHJnEAWVz_v5-yISQskQg1iPC060nHdO3ZyAMsK3TW_Uh4EZgcLZf6Mz4gyLFX0vpXDx-9muBpBPl/s1600/escrever+mem%C3%B3rias.JPGEscrever, para mim, sempre foi um momento prazeroso, assim como ler. Hoje, por causa da correria do dia a dia, quase não leio. Aliás, só tenho lido mesmo textos e livros para a faculdade ou para o HTPC da escola.
Achei excelente a oportunidade que a professora Rosana, de Educação e Linguagem II, nos ofereceu para escrever crônicas e fico chateada pelo meu tempo ser tão curto e não poder me dedicar como gostaria ao prazer da escrita com tranquilidade. No entanto, deu para relembrar meus tempos de ginásio. Sinto saudades da minha professora de Português, a D. Margot, da qual sou admiradora até hoje. Talvez ela já tenha falecido, mas, como disse o escritor Jairo De Paula, “quando um ou mais guardou os ensinamentos de alguém que já se foi, essa pessoa não morre, perpetua-se para sempre”.
Com a Professora Rosana já foi um pouco diferente. As crônicas são pessoais, são depoimentos e, muitas vezes, tornam-se algo que pode ou não nos favorecer, dependendo dos olhos e mente de quem as lê, mesmo podendo haver essa duplicidade, é muito estimulante.
Tive muitos amigos por correspondência. Alguns até fora do país, isso na minha adolescência, até vinte e poucos anos. Foi um período gostoso... A ansiedade de ficar aguardando a carta... Hoje existe a sala de bate-papo na Internet que, para mim, não é a mesma coisa.
Bem, voltando ao assunto das crônicas, ser escritora da sua própria história nos faz refletir sobre o que já fizemos e pensar com mais subjetividade no que queremos e desejamos para o futuro e isso fica ainda mais forte com a chegada do final e início de ano.
Escrever essas crônicas me faz voltar lá na minha infância, lembrar meus pais que já se foram, lembrar do meu cunhado (irmão do Luiz) que “Deus chamou”; me faz ter medo do futuro, medo de não poder cumprir como Deus mandou a minha missão no mundo; medo de errar na educação do meu filho, coisas que procuro deixar bem guardado lá no fundo do pensamento e viver cada dia com intensidade.
Ser escritora da sua história, mesmo que seja sobre o passado, é muita responsabilidade...

Vera Lucia Salvador Morgado - 

4º semestre 2012/2

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