sábado, 1 de dezembro de 2012

Como me senti autora


Confesso que escrever sobre coisas vividas por mim não foi exatamente uma experiência indolor. No começo, fui reticente, pensei: "É agora!? Vou me expor, não só aos colegas da sala, mas à universidade inteira!?”. 
No entanto, no decorrer do semestre, após ler algumas crônicas de colegas, pude avaliar e perceber que não é exposição, mas sim aprendizado, por meio de experiências de outras pessoas que também passam pelas mesmas coisas que eu.
Fiz dessas crônicas relatos mais que pessoais, dei opiniões e expressei sentimentos sobre coisas nas quais realmente acredito. Com relação à temática das crônicas, escolhi falar sobre o meu trabalho, minhas crianças.
É muito gratificante trabalhar com o que se gosta. Não estou dizendo com isso que trabalho na “Fábrica Willy Wonka da Diversão”. Como em todo lugar, temos problemas e desafios, nem sempre o que pensamos ou fazemos é aceito com bons olhos, mas o imprescindível é saber que você pode ser a diferença.
Nesta última crônica de 2012, presto uma homenagem a todos os profissionais da Educação. Sabemos mais do que ninguém o que temos passado com atrasos salariais, ausência de alimentação, perseguição política, etc.
O que gostaria de deixar registrado é o excelente trabalho que nós, apesar de tudo o que citei, temos o compromisso de realizar em prol de nossas crianças.
Para concluir, posso afirmar que temos um(a) autor(a) dentro de nós. Talvez, daqui a quatro anos, eu venha a rir desta crônica tão amadora, mas, hoje, parece que escrevi um "best seller".

Quésia ângelo de Lima - 2º semestre 2012/2
 

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