terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Como me senti autora


Mesmo sendo professora de Ensino Fundamental, é vergonhoso dizer isto, mas há muito tempo não lia com tanta frequência, ”achava não ter tempo”. Obrigatoriamente, temos que ler para ampliar vocabulário e conhecimentos técnicos em redação.
Para escrever esta última crônica, busquei algumas referências e definições em autores famosos e sites voltados para disciplina de língua portuguesa. Neste caso, não tenho vergonha e dizer: às vezes, precisamos de bons modelos para nos embasarmos e tentar melhorar cada vez mais nossa escrita.
Atualmente, vejo como nosso processo de ensino na infância foi limitado, no que diz respeito à amplitude de repertório com textos de diversos gêneros, esses seriam nossos modelos hoje. Percebo que tenho refletido e lido mais antes de opinar sobre algum tema, qualquer que seja a disciplina.
Para pensarmos, segue uma citação bastante clara da importância de ler para poder melhor escrever:

Não existe escritor que não seja leitor. Todos, em qualquer época, seja de que país forem, leem ou leram muito. Para escrever, você precisa ler bastante. Assim aprende como apresentar personagens, manter a trama tensa, jogar com o leitor para manter os olhos dessa pessoa que você não conhece presos na sua página. E os melhores professores de escrita são os escritores, aqueles que já fazem isso.
Seja antes um/a leitor/a
Mas tem um detalhe: é bem provável que você tenha sido torturado/a na escola, obrigado/a a ler livros clássicos, obrigatórios, para trabalhos. A escola é em geral um desastre para a leitura, tira qualquer prazer dessa atividade. Assim, para se tornar um/a escritor/a, você vai ter que se desprogramar e aprender a ler por prazer.
Como é isso?
Leia o que você gosta. Nada de listas de livros, nada de obras obrigatórias, fuja de gente que diz “você tem que ler isso!” Você não tem que ler nada de que não goste, que não atraia o seu olho, que não combine com você nesse momento.
Gibis? Leia muitos. Mangás? Se gosta, vá em frente. Ou melhor, vá atrás, que a leitura é de trás para diante. Histórias de vampiro? Divirta-se. Bestsellers trash? Mande ver. Bobagens mal traduzidas? Se você consegue entender, vá firme. Classicões? Siga seu faro. Autores famosos? Leia o que desperta seu interesse.
Ou seja, siga seu próprio caminho. A escrita não é uma atividade de rebanho, para seguidores, mas algo criativo. Você é quem tem que fazer sua rota, descobrir seu estilo, apurar seu gosto. E o primeiro passo é sentir-se feliz lendo, não importa o quê. Ou melhor, lendo o que prende a sua atenção, que lhe dá prazer. Esqueça as críticas, as opiniões alheias e entre numa livraria ou num sebo com os sentidos alertas, em busca do que serve para você.
http://www.escrevaseulivro.com.br/escreva/component/content/article/5-home/34-jovens-escritores.html (Acesso em 13/11/2012)
Concluo dizendo que nem sempre gostei de escrever. Por ser canhota, demoro um pouco mais, porém vejo o quanto meus argumentos melhoraram. A estruturação de meus textos também e, através destas experiências registradas, podemos auxiliar um colega servindo como um modelo também (CUNHA, 2010).
   

Referências
CUNHA, Dóris de Arruda Carneiro da. O funcionamento dialógico em notícias e Artigos de Opinião. In: BEZERRA, Maria Auxiliadora; MACHADO, Anna Raquel; DIONISIO, Ângela Paiva (orgs.). Gêneros Textuais & Ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2010, p.179-193.


http://www.escrevaseulivro.com.br/escreva/component/content/article/5-home/34-jovens-escritores.html.


Arisa Pio Rodrigues - 2º semestre 2012/2

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