sábado, 1 de dezembro de 2012

Eu autora

Escrever, pensar e refletir são hábitos que fazem parte da minha vida desde criança. Sempre tive mania de ler, copiar versos e escrever coisas que passavam pela cabeça. Hoje, com o intelecto mais desenvolvido, creio que escrevia poemas, não baseados em uma estrutura, mas sim com toda a essência e significado que as palavras podem transmitir.
Amo brincar com as palavras e me divirto quando são difíceis, gosto da busca pela sua origem. Ao andar nas ruas, paro em bancas de jornais e até ouso folhear algumas revistas. Adoro um bom poema, uma frase bem colocada ou uma fala bem pronunciada, assimilar textos complexos... Tudo isso me surpreende da maneira mais encantadora possível.
Há tempos tenho percebido que palavras me emocionam, não sei explicar, mas posso sentir. Percebo o poder que o autor tem na escrita de uma obra e como essa obra publicada influencia na vida das pessoas. Nesse momento, ele transpõe sentimentos, valores, emoções, lutas, vivências. O autor se dá em torno de sua realização.
Assim, me senti autora, amei! Foi uma sensação extremamente profunda para mim. Em cada uma das palavras que escrevi, transmiti um pouco de mim, senti-me satisfeita por fazer algo que gosto e gosto com gosto.
Tenho grande relação com as palavras, e dar sentido a elas é muito bom! Quando escrevo, sinto estar me aliviando, colocando para fora aquilo que muitas vezes não consigo dizer. Uso-as como desabafo, às vezes para agradar alguém. É como ganhar cartinha das crianças que, embora não saibam ler e nem escrever, lemos em seu olhar o que querem dizer.

Egler Alves - 2º semestre 2012/2 

Nenhum comentário:

Postar um comentário