sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Como o currículo escolar faz a diferença


O tema abordado no programa “Salto para o futuro”, currículo escolar, é muito complexo e levanta uma série de discussões.
Pude entender que se considera currículo escolar tudo aquilo que ocorre na escola com o intuito de aprendizagem. Atividades desenvolvidas, conteúdo programático, livros didáticos e literatura de apoio. Tudo isso deve constar no currículo escolar. 
Já a matriz curricular é uma parte do currículo que demonstra as disciplinas e suas respectivas cargas horárias. Ou seja, é importante, mas é a menor parte de um currículo.
No início do debate, foram colocados alguns desafios a serem vencidos no momento de ser elaborado um currículo escolar atualizado e que vá ao encontro das necessidades da escola de hoje. Dentre os aspectos levantados estavam: a dificuldade de relacionar as matérias que serão lecionadas com as questões cotidianas da escola, a melhoria da qualidade do ensino, no que tange o desenvolvimento do aluno como indivíduo participativo na sociedade, igualdade de negociação dos professores no momento da elaboração do currículo, formação competente dos professores e a 
heterogeneidade da sociedade e dos professores. 
Entendo que todas essas pontuações feitas são fatores muito importantes para se caminhar rumo a uma educação de qualidade, e ao entrar nesse ponto surge a dúvida: o que é uma educação de qualidade? 
Não temos mais como ignorar a velocidade de transformação da sociedade e a diversidade cultural que vem a cada dia mais entrando nas escolas com alunos e também professores. Nesse contexto heterogêneo é comum que cada pessoa tenha sua concepção de qualidade na educação, uns podem entender como infraestrutura, outros o acesso à tecnologia ou ainda aqueles que medem a qualidade pela quantidade de conteúdo passado. Partindo 
dessa falta de conceito pré-estabelecido vejo que a elaboração de um currículo escolar já é uma atividade complexa, e se aqueles que o fazem estiverem focados apenas na sua visão de “qualidade”, o currículo pode se tornar tendencioso e falho em muitos aspectos.
Diante de tudo que foi exposto no debate assistido, considero que, para que possamos caminhar rumo a uma educação de qualidade, é necessário um currículo escolar feito de acordo com as características daquela escola, levando em conta a realidade em que ela está inserida. Também é preciso que todos os professores 
participem do processo de elaboração e opinem, pois ninguém melhor do que eles para dizer o que os alunos precisam e se as atividades e temas propostos serão bem aceitos. Somado a isso, creio que um currículo que respeite as diferenças e que esteja 
voltado para formar cidadãos capazes de formar a sua própria opinião seja a base para a mudança dos métodos de ensino e melhor aprendizagem dos alunos.

Tamyres Muniz Jatobá Fontana - Letras (2º semestre)

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