domingo, 22 de novembro de 2015

A escola tem suas Consoantes


Existe uma corrente na sociedade que luta por uma padronização na educação, mas o currículo escolar não se limita apenas ao conteúdo. No programa Salto para o Futuro, por exemplo, os convidados - Luiz Antônio Cunha, Vera Candau e Antônio Flávio Barbosa Moreira - comentam bastante acerca da igualdade, da diversidade. 
É interessante pensar que, no ponto de vista deles, como professores, é considerar o de fora, as diferenças, para uma formação de currículo. Os docentes que lá estavam discorreram, do seu ponto de vista, a respeito do currículo escolar e, com as discussões durante o programa, podemos definir o currículo escolar
como uma construção social - por não se apegar, apenas, ao conhecimento - do conhecimento, porque o currículo é mais que
conteúdo, é ação, cotidiano, e envolve, completamente, o social de cada pessoa.
A ideia de que o currículo corresponde a conteúdo é uma falha. O
currículo, dentro da escola, é uma postura em busca de ética, do
aprendizado e do ser social. A ética alcança campos distintos, assim como cada criança, e a ideia de uma padronização torna-se falha a partir disso.
Luiz Antônio Cunha, no vídeo, diz uma frase um tanto escandalosa:
“Vivemos em uma das sociedade mais desiguais do mundo” Interessante que, tanto ele quanto os demais, ressaltam bastante acerca da igualdade. Os alunos, os professores e até os zeladores de determinada escola são pessoas diferentes, que merecem um olhar diferente. O mundo é diferente.
Certa vez, eu, Murillo, assisti a um filme sobre educação. Interessante como os assuntos se conectam com muita facilidade. O filme relata que o lado de fora da escola influencia muito no lado de dentro. Entende-se, a partir disso, que o contexto, o lado social, como foi dito na entrevista, interfere nessa história de padronização, pois, tradicionalmente, as pessoas são diferentes, e o modo abordá-las, em relação à escola, deve ser diferente.
O currículo pode fazer a diferença na educação, mas, para isso, há
necessidade da participação de todos, do comprometimento de todos. Afinal, é com pessoas diferentes – socialmente e de conhecimento – que podemos usufruir de país repleto de igualdade. O currículo é um campo de luta para isso. Afinal, a escola tem suas consoantes, suas diferenças.

Murillo Barros Nunes - Latras (2º semestre)

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