quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Um novo método de ensino?


Em nossa aula de Práticas de Ensino Fundamental e Médio, em 15/08/2015, assistimos a um documentário que nos mostrou a história de Paulo Freire, na área da educação e na vida pessoal.
O educador trouxe para a sociedade brasileira um método de alfabetização de adultos, ou melhor, a "pedagogia do oprimido", utilizando fundamentos antropológicos, científicos e educacionais.

Dentre os princípios dessa pedagogia, estão os "círculos de cultura", ou seja, uma forma de organizar os grupos de educandos, de modo que não haja hierarquização entre professor e aluno e o conhecimento de mundo seja compartilhado, por meio do diálogo. Essa sistematização ajudava na alfabetização de adultos, utilizando palavras e temas geradores que faziam parte do contexto de vida dessas pessoas. 
Paulo Freire questionou as formas de ensinar e aprender, e buscou libertar os oprimidos dos opressores. Também lutou pelo fim da "educação bancária", em que criticou a relação entre o educador (que, supostamente, tudo sabe) e o educando (que precisa aprender e, logo, nada sabe). Desta forma, o aluno é simplesmente um
ouvinte desinteressado. Freire analisou esse processo, incentivando sempre o contato entre os indivíduos, por meio do conhecimento, que é algo a ser construído num conjunto, e não sozinho. 
De modo idealista e racional, construiu uma obra em meados do século passado, mas que se destaca no contexto pós-moderno atual, prezando o sujeito, inovando no aumento de oportunidades, na capacitação progressiva de desenvolvimento, no longo acúmulo cultural, na necessidade de aprendizagem e ensino que existe em cada ser humano. Portanto, para Freire, o conhecimento é um processo transformador.

Jhenifer Souza - Ciências Biológicas (2º semestre 2015-2)

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