terça-feira, 8 de setembro de 2015

A regressão de um pilar


Desde o começo do século vinte, com o Modernismo e todas as teorias pedagógicas nascentes, o povo brasileiro buscava sua identidade. A educação foi parte fundamental disso e muitos outros acontecimentos históricos no país, como participações na semana da arte moderna de 1922 ou nas Diretas Já, na década de 1980, pedindo a retirada dos militares do poder. A educação foi uma parte crucial de quase todos os acontecimentos históricos.
Hoje, neste mesmo país, uma coisa - por falta de termo melhor - que foi tão importante em tantos momentos políticos e culturais, a educação, está caindo rapidamente.
As pessoas perderam a visão de quão importante e necessária é a educação, por meio do aprendizado constante, tanto pessoal quanto sobre assuntos diversos. Não há nenhum tipo de incentivo por parte do governo e, até mesmo, por parte de alunos e alguns professores.
A educação que temos hoje é apenas um sombra do que ela poderia ser, se todos seus aspectos fossem valorizadas. Os poucos que realmente se importam são deixados à margem e seus esforços desvalorizados. Paulo Freire, Jean Piaget, Vygotsky e outros educadores são bons exemplos de cientistas que se preocuparam e não chegam, hoje, nem a ser estudados em escolas, perdendo o prestígio que lhes é devido.
O grande professor Paulo Freire disse uma vez: "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". O país precisa de uma reformulação em seus pilares de crescimento. Sem a educação, a escola e os professores, não haveria profissionais e cidadãos suficientes para manter o título de Federação e País em Desenvolvimento.
Pode-se notar que é necessária uma reestruturação. É necessário que a educação não seja mais deixada de lado e tenha a devida importância, não só do governo, mas de todas as pessoas do quinto maior país do mundo.
"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção". (Paulo Freire)

Maria Gabriela de Souza Leitão - Letras (2º semestre 2015-2)

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