terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Pollyana: brincando, este livro cura


Pollyana, um livro escrito por Eleonor H. Porter que retratava, já naquela época (1913), o sofrimento das pessoas por vários problemas e a pureza de uma menina também sofrida transformando tudo com uma brincadeira, dando soluções que traziam esperanças novas para o coração de cada participante.
Não li esse livro na minha infância, pois minha mãe trabalhava o dia inteiro, meu pai nem se importava com leitura, meus irmãos tinham que cuidar de mim somente, mas sim em um momento delicado da minha vida já adulta. Estive em uma cama, durante 3 anos com depressão, não queria saber de nada.
Um certo dia, minha mãe chegou de uma de suas reuniões semanais da igreja que assiste pessoas carentes e me trouxe, enviado por uma amiga dela esse Livro. Sua amiga pediu para que eu me esforçasse para ler, porque iria me fazer bem.

A princípio, olhei, abri, li a primeira página e o coloquei de lado. Só queria viver em um mundo vazio. No outro dia, peguei-o de novo e reiniciei a leitura, de onde tinha parado, e não parei mais até o fim.
O livro nos remete a um mundo, onde os problemas conseguem ter solução.
Pollyana é uma menina que fica órfã de mãe e vai morar com uma tia severa e seca de espírito, tia Polly. A menina, mesmo sem a mãe, tendo que se acostumar com uma realidade diferente da que vivia, gostava de irradiar alegria para as pessoas e, mesmo daquela que mais triste estivesse, ela, no final, conseguia tirar um sorriso.
Prestando atenção nas pessoas, nas coisas que a rodeava, deixando seu lado meio criança, meio adulta aflorar, inventou a brincadeira do contente.
O objetivo dessa brincadeira era fazer todo o sofrimento, todo o problema ser solucionado e a pessoa ver a vida de uma outra forma. A personagem foi, aos poucos, semeando esperança, alegria, confiança em si próprio, emoções, amores, sorrisos, fazia com o jogo com que a pessoa tivesse que chegar ao final com soluções, de outro modo, não estaria correto.
Bom, até sua tia rancorosa, depois, bem depois de várias tentativas, cedeu à brincadeira e sorriu como há muitos anos não o fazia.
Este livro me marcou demais e me ajudou também, recomendo para qualquer pessoa que hoje se vê sem saída de alguma situação problema. Afirmo que se ele me curou, pode curar você também. Trata-se, portanto, de um bom livro para a prática da biblioterapia...

Gisele Aparecida Madureira da Silva - 3º semestre 2013/1
 

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