quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Livro que li, amei e recomendo...


Durante minha infância tive bastante contato com a literatura, geralmente era na escola, lá eu lia e ouvia histórias contados por minhas professoras nos momentos de leitura. Não me recordo o nome dos todos os livros, lembro bem dos contos clássicos  Chapeuzinho Vermelho, Patinho Feio e Ou isto ou Aquilo, de Cecília Meireles. Enquanto liam, as professoras mostravam as imagens e gravuras dos livros e aquilo me encantava. Acredito que isso contribuiu e muito para que eu me tornasse amante de livros.
O livro que recomento é de autoria de Elizabeth Maggio e seu título é Maria Noite, Maria Dia. Fiz essa leitura já na minha fase adulta, enquanto lia para uma de minhas alunas para tentar fazê-la dormir. Ela era portadora de necessidades especiais e, naquele dia, estava bem agitada. Peguei o primeiro livro que vi na prateleira, tão aleatoriamente que nem esperava sentir o que senti.
Ele conta a história de uma menina cega que com sua maneira diferente de ver o mundo fez mudar a decisão de um anjo atrapalhado. A princípio, parecia ser só uma leitura comum, mas de repente me vi aos prantos, como se me tivessem jogado um balde de valores, respeito, ética, conscientização, amor ao próximo e, principalmente, naquele momento, me fez ver e entender o quanto é importante enxergar usando o coração.
Autora e Obra

Elizabeth Maggio é jornalista, nasceu em São Paulo, trabalhou em redações de jornais, viajou pelo mundo e antes deste livro escreveu O senhor dos pesadelos, A cidade que encolhe, contos para a Série Sete faces, da Coleção Veredas, todos da editora Moderna e, atualmente, faz uma revista infantil chamada Dr. Eco e Companhia. Mas o que mais gosta de apresentar é que é mãe de Anthony, que é o que há de mais importante em seu currículo, e que o pai dele é um escocês chamado Paul, outro dado essencial para ela.
“Como será que um cego vê o mundo? Como será que o mundo vê o cego? E como tudo isso pode ser transportado para o imaginário infantil? Bem é sobre isso que o livro tente falar”. (MAGGIO, 2004)

Egler de Oliveira Alves - 3º semestre 2013/1


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