segunda-feira, 11 de março de 2013

Um livro interessante


Em minha casa, resolvi ler com meus filhos. Percebi que não importa a época, todas as crianças viajam em sua imaginação. Umas expressam mais outras menos. Achei super interessante comentar com vocês minhas experiências de leitura na infância.
Quando criança, a todo livro que tivesse princesa ficava atenta, principalmente, quando aparecia o príncipe para salvá-la ou, até mesmo, acordá-la de um sono profundo. Nessa fase da vida, sonhamos muito.
Os gibis da Mônica, Cebolinha , Cascão, do Mauricio de Souza, então, que turminha divertida e engraçada! Marcaram as vidas de muitas gerações de crianças e até hoje são um grande sucesso.
Relembrando minha infância e observando minhas crianças, percebi o livro Brincadeira Mortal, de Pedro Bandeira. Esse livro passa de mão em mão, um pega emprestado da biblioteca da escola, outro o devolve. Trata-se de um livro que os atrai bastante, portanto, imaginei que seria interessante.
Um dia falei para mim mesma: "- Hoje quero ver o conteúdo desse livro". No início, já gostei. Em seguida, comecei a digitar e passar para vocês esta pequena história.

Frederico, que todos conhecem como Fred, em seu pensamento, estava sempre envolvido em perigo, sustos e aventuras emocionantes. Sua cabeça era sua companhia. Mas, naquela tarde, o rapazinho precisava enfiar Matemática dentro da cabeça, misturá-las com seus sonhos. Esse garoto parece que vive no mundo da lua! Não era mundo da lua era seu mundo. Um mundo onde raramente cabia 'menos com menos dá mais' ou 'menos com mais dá menos'. No seu mundo sempre dava mais...
No final do semestre, deu menos na nota de Matemática. Agora em plenas férias de julho, ficar de recuperação! Aulas em que sua imaginação tinha sido mais forte do que a voz do professor. Ao seu lado, o livro de aventuras recomendado como leitura do segundo bimestre. Este sim ele já tinha devorado  três vezes. Que aventura!

No início, achei que ele fosse sonhador demais, pois não conseguia viver na realidade mais do que um minuto. Até os vizinhos o viam como um garoto estranho, muito infantil.Todos o pressionavam para que ele crescesse logo e parasse de fantasiar as coisas.
Mas vocês acham que adulto não sonha?
A história é narrada na terceira pessoa do singular e Fred é um personagem "individualidade", ou seja, possui características que provacam o leitor para que pense sobre a importância da imaginação na infância e na vida adulta.

Com a imaginação é sempre fácil resolver todos os perigos.Chega um momento, porém, em que o perigo é real. Nesta história, o autor procurou mostrar que frente à dura realidade, ainda é preciso ter muita imaginação para enfrentar os problemas...
O melhor é vocês começarem a ler! Garanto que ficarão com a respiração presa até o último instante.
O autor Pedro Bandeira de Luna Filho nasceu em Santos/SP, em nove de março de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, até mudar-se para São Paulo, a fim de estudar ciências sociais na Universidade de São Paulo.
Recebeu diversos prêmios na literatura e trabalhou na Editora Abril, onde escreveu para revistas. Primeira publicação: O Dinossauro que fazia au au (1983), já aclamado pelo leitor infantil, grande sucesso literário. A Droga da Obediência (1984), público adolescente. Os Karas, A Droga do amor e a Droga da América, e muitos outros livros. Este escritor é o que vende mais livros na faixa da adolescência.
Em 2009, a revista Veja publicou: "Pedro Bandeira, o Paulo Coelho dos juvenis, chegou a vender 100.000 livros em um único ano. Em toda carreira são vinte e um milhões de exemplares".           
Vive, atualmente, em São Roque/SP, ao lado de sua família.
Referência:

BANDEIRA, Pedro. Brincadeira mortal. 6. ed. São Paulo: Editora Ática, 2007.

Izildinha de Oliveira Santos - 3º semestre 2013/1                            

Nenhum comentário:

Postar um comentário