Estação da Luz
O passeio, no geral, foi alegre, descontraído, as pessoas estavam comprometidas em fazer o estudo do meio com bastante seriedade.
O que tornou o passeio interessante foram as diversas impressões que o grupo teve e registrou. Pudemos filmar e fotografar as mesmas imagens, só que a ótica nunca será a mesma.
Chegamos ao Museu da LínguaPortuguesa, participamos de uma palestra em que ouvimos músicas, poesias, "causos", trechos de obras literárias consagradas da nossa literatura, nas vozes de artistas e escritores talentosos e famosos.
Passamos por corredores que dão a ideia do que é o Português falado no Brasil e nas outras partes do mundo, bem como a colonização deixou nossa língua única, uma vez que somente nós falamos “saudade”.
A exposição do Museu da Língua Portuguesa não se restringe apenas à fala, à escrita, aos nossos costumes, às nossas comidas, mas mostra, especialmente, o povo alegre e apaixonante que somos.
Infelizmente, devido ao tempo corrido, não pudemos nos deter na Estação da Luz, local histórico em que o museu está instalado. Ficará para a próxima vez!
Já, no Museu do Ipiranga, o encantamento foi com os jardins, com a fachada imponente e quantos degraus! Uma verdadeira via sacra, mas valeu a pena.
A ida ao Museu do Ipiranga representou um voltar no tempo, ver como era a vida das pessoas, como faziam para viver. Tudo era muito difícil, mas, ao que parece, a disposição dessa gente brasileira era de desbravadores.
Como explicar aquelas pinturas maravilhosas, o entalhe perfeito na madeira, o trabalho na pedra sabão das banheiras?
O que fiquei questionando foi o fato de que tanta beleza não pode ser fotografada. Não se sabe se é para preservar o acervo ou por controle excessivo do grupo curador. No mais, o que valeu foram a beleza e o acréscimo cultural. Ficou a vontade de voltar e olhar novamente, a fim de investigar detalhes que nos passaram despercebidos.
Quésia Ângelo de Lima - 3º semestre 2013/1
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