Certo dia, uma mulher muito malvada procurou D. Quitéria para fazer algumas encomendas de suas guloseimas. Devido ao cansaço causado pela gravidez, dona Quitéria se recusou a atender o pedido.
A mulher, então, muito brava, não aceitou o fato de não conseguir sua encomenda, lançando assim uma terrível maldição: “- Você dará a luz e, quando seu filho completar seis anos, ele se transformará em uma criatura terrível” .
O tempo se passou e o filho de dona Quitéria, carinhosamente chamado de Quinzinho, completaria seis anos. Houve uma grande festa na aldeia para a qual todos foram convidados: Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, Branca de Neve, João (aquele do pé de Feijão), enfim, todos seus amigos.
Depois de muita diversão, chegou a hora de ir para cama. E..., à meia noite, daquela fatídica noite..., Quinzinho começou a passar mal aos gritos. Dona Quitéria veio socorrê-lo e, quando chegou no quarto, encontrou uma terrível fera. Desesperada começou a gritar: “- O que você fez com meu filho?” O Lobo Mal assustado pulou a janela, fugindo e começou a vagar sem rumo pela floresta.
Na manhã seguinte, Chapeuzinho Vermelho foi procurar seu amigo Quinzinho para irem juntos levar os doces para sua avó. Ao chegar a sua casa, não havia ninguém, a casa parecia estar abandonada.
"- Onde vocês acham que está a família de Quinzinho?"
Chapeuzinho Vermelho, desolada, continuou seu trajeto para a casa da vovó, quando percebeu que estava sendo seguida, mas prosseguiu.
De repente, surgiu de trás de uma árvore um monstro terrível (era o Quinzinho e não o Lobo Mal), ela correu desesperadamente e conseguiu chegar à casa de sua avó.
Os pais de Quinzinho foram atrás da mulher, a qual havia lançado a maldição e exigiram que ela lhes falasse o que poderia quebrar o feitiço.
Chegando lá, foram surpreendidos, pois a mulher que havia amaldiçoado seu filho era a avó de Chapeuzinho Vermelho, amiga de Quinzinho desde seu nascimento. Arrependida a vovó, dona Joana, contou-lhes como desfazer o feitiço: “- O feitiço será quebrado ao comer um doce feito por outra pessoa e que lhe fosse oferecido por uma criança. Inclusive eu ainda não comi todos os doces que minha netinha me trouxe, por isso ela, por ser uma criança, será a única a quebrar o feitiço”.
Todos correram para a floresta a procura da fera e a encontraram chorando, encostada em uma árvore. Chapeuzinho Vermelho se aproximou com sua cesta e lhe ofereceu um dos doces. A fera, ao levantar o olhar, viu sua amiga e não recusou a oferta. Após comer, estava livre da maldição.
Começaram, então, os preparativos para a festa de comemoração da libertação de Quinzinho. A cidade de Óbidos parou nesse dia. O tempo passou e Chapeuzinho Vermelho e Quinzinho se casaram. Após terem seu terceiro filho, a maldição voltou a assolá-los.
Até hoje, esta história ficou conhecida, o que não se sabe é se os três filhos do casal são os Três Porquinhos ou os Três Mosqueteiros. Mas isto só iremos descobrir em uma outra história.
Chapeuzinho Vermelho, desolada, continuou seu trajeto para a casa da vovó, quando percebeu que estava sendo seguida, mas prosseguiu.
De repente, surgiu de trás de uma árvore um monstro terrível (era o Quinzinho e não o Lobo Mal), ela correu desesperadamente e conseguiu chegar à casa de sua avó.
Os pais de Quinzinho foram atrás da mulher, a qual havia lançado a maldição e exigiram que ela lhes falasse o que poderia quebrar o feitiço.
Chegando lá, foram surpreendidos, pois a mulher que havia amaldiçoado seu filho era a avó de Chapeuzinho Vermelho, amiga de Quinzinho desde seu nascimento. Arrependida a vovó, dona Joana, contou-lhes como desfazer o feitiço: “- O feitiço será quebrado ao comer um doce feito por outra pessoa e que lhe fosse oferecido por uma criança. Inclusive eu ainda não comi todos os doces que minha netinha me trouxe, por isso ela, por ser uma criança, será a única a quebrar o feitiço”.
Todos correram para a floresta a procura da fera e a encontraram chorando, encostada em uma árvore. Chapeuzinho Vermelho se aproximou com sua cesta e lhe ofereceu um dos doces. A fera, ao levantar o olhar, viu sua amiga e não recusou a oferta. Após comer, estava livre da maldição.
Começaram, então, os preparativos para a festa de comemoração da libertação de Quinzinho. A cidade de Óbidos parou nesse dia. O tempo passou e Chapeuzinho Vermelho e Quinzinho se casaram. Após terem seu terceiro filho, a maldição voltou a assolá-los.
Até hoje, esta história ficou conhecida, o que não se sabe é se os três filhos do casal são os Três Porquinhos ou os Três Mosqueteiros. Mas isto só iremos descobrir em uma outra história.
Autoras: Maria do Carmo, Maria das Dores, Izildinha Oliveira, Edina de OLiveira, Kelen de Jesus - 3º semestre 2013/1.
Proposta: reconto de uma narrativa clássica/primordial, adaptando-a, conforme as tendências contemporâneas para a literatura infantil.
Aspectos mais positivos do trabalho: Narrativa divertidíssima e muito criativa, em que o personagem principal é Quinzinho, o monstro de Óbidos, e Chapeuzinho Vermelho é a "mediadora" mágica para solução do conflito. A intertextualidade é um elemento muito bem explorado. O final surpreendente e aberto possibilita a continuidade de outras histórias,como "encaixes" de aventuras da Chapeuzinho Vermelho, além de ter levado o público às gargalhadas. Todos se sentiram crianças novamente. Os elementos mágicos das narrativas primordiais foram preservados, bem como a estrutura segue a morfologia identificada por Wladimir Propp: desígnio (Quinzinho deverá vencer o feitiço); viagem (fugir para a floresta, encontrar a cura); opositora(a bruxa/avó da Chapeuzinho Vermelho); mediadora (Chapeuzinho Vermelho); conquista dos objetivos (conseguiu livrar-se do feitiço). Excelente apresentação com teatro de fantoches e efeitos sonoros com instrumentos da bandinha infantil (material da nossa brinquedoteca). Parabéns ao grupo!
Público indicado: Desde o pré-leitor (a partir de 4 anos de idade), com a ressalva de que, para entenderem a intertextualidade, ou seja, a relação entre os vários contos citados, precisam antes ter um repertório de leituras dos contos clássicos infantis.
Público indicado: Desde o pré-leitor (a partir de 4 anos de idade), com a ressalva de que, para entenderem a intertextualidade, ou seja, a relação entre os vários contos citados, precisam antes ter um repertório de leituras dos contos clássicos infantis.
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