É evidente que a escola não trabalha para construir cultura e estimular o aluno a ser o que ele sonha ser. Esta instituição apenas “empurra” todo conteúdo para a criança/jovem sem sequer questionar o que de fato aquilo vale. Os professores que deveriam ser os incentivadores de sonhos desses alunos, apenas estão olhando para si mesmos, sem nem sequer notar que essas crianças precisam do encorajamento deles.
Vivemos uma pedagogia opressora, em que se estuda só o necessário para assim se dominar as classes mais baixas e menos conscientizadas.
Paulo Freire trouxe essa esperança aos dominados. Ele quebrou barreiras. Usou justamente aquilo que era mais próximo da realidade dos oprimidos: a realidade de vida de cada um. E se apegava a isso para ensiná-los não só a ler e escrever, mas também a serem cidadãos conscientizados.
Seria interessante se nossa escola saísse dessa clausura escolar em que vive, em que o aluno só ouve e não questiona o professor em nada, e é aí que entra a importância do diálogo dentro da pedagogia de Freire: o professor precisa saber falar, mas também precisa ouvir o seu aluno e assim poder dialogar com o conhecimento, para que ambos possam caminhar juntos.
Referência:
PAULO FREIRE Contemporâneo.
Direção de Toni Venturi. Brasília: Olhar Imaginário, Realização SEED/MEC, 2007.
(53 min), son., color., educacional.
Bruna Ferreira de Aguiar - Letras (2º semestre 2015-2)
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