Se por um lado, consumar a mudança de todo um sistema – ainda mais um que fomente a educação, e ainda mais este, em específico, tão tradicional e com estacas tão profundas –, a crítica e a exposição das falhas de tal sistema feitas, entre outros por Paulo Freire, demonstram que há, sim, a necessidade de se colocar tal sistema educacional em cheque e, por conseguinte, o processo em andamento.
É necessário entender, desta maneira, que as mudanças para as quais apontam as críticas de Freire levarão tempo para tomar seu lugar – caso venham a tomá-lo de fato. O modelo mercadológico do conhecimento, que dentro de si próprio, aliás, reduz a própria
episteme a uma mera obtenção de informação, vigora, porque, sabemos, é interessante que vigore.
Resta, enfim, às mãos, o diagnóstico; e resta, junto deste, necessidades de mudança. Tal é o momento, neste último terço de século; tal é a realidade escolar com a qual nos deparamos.
Iury Cascaes Negrão Diniz - Filosofia (2º semestre 2015-1)
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