Analisando o círculo de cultura, observei a sala como sempre, uns interessados e outros bem dispersos. Pude verificar que muitas alunas não tinham lido o texto, pois estavam focadas em outro assunto, e isso atrapalhou a atividade.
As pessoas que estavam dentro do círculo de cultura, também analisei desta forma, poucas alunas tiveram propriedade sobre o que estava sendo discutido, percebi que sempre as mesmas pessoas intervinham e faziam questionamento sobre o texto. Como sempre, a mediação maior foi por parte da professora Rosana, sempre muito comprometida com o que faz.
A intenção da atividade proposta era aprender e compreender sobre alfabetização e letramento, baseando-nos metodologicamente nas teorias de Paulo Freire (1987), compreendendo seus princípios pedagógicos. Houve sim esta interação. Nosso tema gerador, nesta atividade, foi a mediação pedagógica da leitura.
Pudemos comparar nossas vivências com a atividade proposta, discutimos desde como o poder público está investindo na leitura dentro das escolas, dando a oportunidade aos alunos de conhecer o mundo, por meio dos livros, fato que há algum tempo não existia nas escolas. A leitura era somente das cartilhas, mas o ponto negativo é que alguns profissionais relutam para fazer o trabalho de uma leitura diária, não só para o aluno, mas com o aluno.
Fazer com que os alunos tenham acesso a esses livros, às vezes, é bem complicado, dependendo da gestão da unidade escolar. Esse assunto foi bem discutido e foi quase unânime a opinião de ser um fator que dificulta, muitas vezes, a formação de cidadãos leitores e críticos.
O diálogo, como já comentado anteriormente, aconteceu entre poucas alunas e a professora, mas todas que estavam ali respeitaram a opinião e o momento de fala de cada um. Não houve muitas divergências de opinião, pois a vivência da maioria é a mesma, e, é nessas atividades de troca, que percebemos que existem os mesmos problemas em todos os municípios, e que a diferença quem fará somos nós professoras dentro da sala de aula. Então, é nesse ponto que chegamos ao item problematização e conscientização. Já sabemos os problemas a serem enfrentados e precisamos nos conscientizar sobre a importância desse trabalho diário de leitura, e que sem essa prática não conseguiremos formar cidadãos leitores.
Percebemos, mais uma vez, durante o círculo, que, apesar de existirem vários espaços sociais promotores de letramento, a escola ainda é vista como a maior responsável pela aquisição da leitura. Então, cabe ao professor desenvolver estratégias adequadas, como a proposta do texto estudado, para que o aluno tenha acesso a uma leitura diversificada, e que é função do professor conscientizar seus alunos de que ler é não somente decodificar e sim compreender e saber interpretar aquilo que está sendo lido.
Refletindo sobre os ensinamentos de Paulo Freire (1987), apesar de ser um educador conhecido para a educação de jovens e adultos, suas contribuições foram bastante inovadoras no cenário da Educação Infantil. Com o círculo de cultura, a criança, na educação infantil, se liberta das cadeiras enfileiradas e passa a participar da roda de conversa. Uma educação libertadora, em que a criança começa a ter voz, expor seus sentimentos e trocar experiências de cultura. Também abandona a leitura das cartilhas, em que tínhamos um ensino sistematizado e rígido, e passamos a ter um aprendizado de leitura de mundo, segundo a qual tudo que a criança sabe é relevante para sua aprendizagem.
O diálogo, como já comentado anteriormente, aconteceu entre poucas alunas e a professora, mas todas que estavam ali respeitaram a opinião e o momento de fala de cada um. Não houve muitas divergências de opinião, pois a vivência da maioria é a mesma, e, é nessas atividades de troca, que percebemos que existem os mesmos problemas em todos os municípios, e que a diferença quem fará somos nós professoras dentro da sala de aula. Então, é nesse ponto que chegamos ao item problematização e conscientização. Já sabemos os problemas a serem enfrentados e precisamos nos conscientizar sobre a importância desse trabalho diário de leitura, e que sem essa prática não conseguiremos formar cidadãos leitores.
Percebemos, mais uma vez, durante o círculo, que, apesar de existirem vários espaços sociais promotores de letramento, a escola ainda é vista como a maior responsável pela aquisição da leitura. Então, cabe ao professor desenvolver estratégias adequadas, como a proposta do texto estudado, para que o aluno tenha acesso a uma leitura diversificada, e que é função do professor conscientizar seus alunos de que ler é não somente decodificar e sim compreender e saber interpretar aquilo que está sendo lido.
Refletindo sobre os ensinamentos de Paulo Freire (1987), apesar de ser um educador conhecido para a educação de jovens e adultos, suas contribuições foram bastante inovadoras no cenário da Educação Infantil. Com o círculo de cultura, a criança, na educação infantil, se liberta das cadeiras enfileiradas e passa a participar da roda de conversa. Uma educação libertadora, em que a criança começa a ter voz, expor seus sentimentos e trocar experiências de cultura. Também abandona a leitura das cartilhas, em que tínhamos um ensino sistematizado e rígido, e passamos a ter um aprendizado de leitura de mundo, segundo a qual tudo que a criança sabe é relevante para sua aprendizagem.
Referências bibliográficas:
Alessandra Barbara Pontes (7º semestre Pedagogia PARFOR)
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro:
Paz e Terra. 17ª. ed. 1987.
SOUZA, Helen Danyane Soares Caetano de Souza;
SERAFIM, Mônica de Souza. A mediação da LEITURA na educação infantil: onde a
leitura de mundo precede a das palavras. In: RODRIGUES, Caroline; SILVA, Cláudia
Heloísa Schmeiske da; LOPES, Iveuta Abreu; BERTONI-RICARDO, Stella Maris;
MACHADO, Veruska Ribeiro. Leitura e
Mediação Pedagógica. v. 30. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. (Série
Estratégias de Ensino).
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